sobre a vida “incrível”

11Dec08

Para Svenden, contra o tédio, ainda não inventamos nada melhor do que o remédio do Romantismo: uma mistura de anestesia (drogas lícitas e ilícitas) com transgressões que deveriam provar que estamos vivendo grandes aventuras e experiências “incríveis”. (…) O tédio moderno é uma forma de arrogância: a vida é chata porque nós seríamos maiores que sua suposta trivialidade insossa; tendemos a menosprezar o cenário onde nos toca viver, como se ele fosse demasiado banal para nossas façanhas

Contardo Calligaris



3 Responses to “sobre a vida “incrível””

  1. 1 Raquel Ferraz

    puxa, que lindo…

  2. morri

  3. isso mesmo.


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